CONTO 006 de 666: O CAÇACOVA de RENATO DE MEDEIROS JOTA

CADERNO, CÂMARAS E FUGA

SÉRIE: 666 CONTOS EM ANTOLOGIAS TREVOSAS
CONTO: O CAÇACOVA
AUTOR: RENATO DE MEDEIROS JOTA
ANTOLOGIA: NECRÓPOLE
ORGANIZAÇÃO: JAMES GALLAGHER JUNIOR
EDITORA: CARNAGE
 
 

“Nem tudo que jaz no sepulcro, descansa em paz”


No velho oeste potiguar, na cidade de Inaura onde quem entra não sai, o narrador é um forasteiro que estanha a arquitetura, o clima e. sobretudo, o comportamento das pessoas. Assim começa as primícias do deste conto.


“O forasteiro que não conhece a região e a cidade não compreende os aspectos folclóricos e lendários dos cidadãos dessa cidade.”


Afonso Alberto de Meneses, professor especialistas em folclore regional e a adoração por sepulturas, mausoléus e jazigos deu a ele apelido de caçacova, foi parar em Inuara, a cidade que ninguém sai dela, por ter passado em um concurso para lecionar na universidade local com o sugestivo nome de Mojica.


O conto é cheio de elementos típicos de um terror apimentado pelo gótico como a arquitetura peculiar da cidade fictícia próxima da divisa com o Ceará.


Outros elementos como três cemitérios, cada um com suas particularidades e um deles que não pode ser visitado. E ao não poder ser visitado atiça a curiosidade de crianças e adolescente ou de um pesquisador.


O coveiro de idade avançada, cabeleira branca, corcunda, pele enrugada e andar encurvado, assim era Aristênio Balsamo.


Outros elementos típicos vão surgindo em sequência como a história de algo violando túmulos, o caderno do coveiro encontrado em seu quarto depois do sumiço do mesmo, imagens medonhas de algo com características as hominídeas, passagem escondida entre ramos, corredor, pequena janela que podia ser retirada do local e recolocada, entrada oculta por uma estátua, um verdadeiro labirinto subterrâneo com um emaranhado de corredores que não levam a nenhum lugar, criaturas mutantes, tocha improvisada, cheiro nauseante, e por último, infecção virulenta e a mentira.


Os senões deste conto como repetição de palavras e equívocos na digitação, debito na pressa que o autor possivelmente teve para entregar o conto para a editora, pois toda antologia tem prazo para receber os contos.

 

OBRIGADO PELA LEITURA!

 

 

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