MENINAS E MENINOS, EU ASSISTI - A IDEIA

 

MENINAS E MENINOS, EU ASSISTI – A IDEIA

 
Um velho Timbira, coberto de glória,
Guardou a memória
Do moço guerreiro, do velho Tupi!
E à noite, nas tabas, se alguém duvidava
Do que ele contava,
Dizia prudente: – “Meninos, eu vi!”
 
Do poema I-Juca Pirama de Gonçalves Dias
 
No poema é contado a história de um índio aprisionado pelos Timbiras e que diante da morte, chora. E isto era uma desonra para o guerreiro. Mas ele percebendo que estava decepcionado o próprio pai, se enche de coragem. Então ele passa ser uma lenda contada pelos índios mais velhos. A frases “Menino, eu vi” se tornou um bordão, sendo mencionados em novelas da rede Globo.
 
Acrescentei o Meninas para valorizar a luta das mulheres nos últimos anos. Assim aprendi dentro das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) a menção do substantivo feminino e do masculino para representar coletividades e não apenas as regras machistas da gramática que faz com que a presença de um único ser masculino em meio a tantos seres femininos faz com que a referência feita ao grupo passe a ser no masculino.
 
Eu assisti refere-se à facilidade, em relação ao passado, com que a gente vê futebol nos dias atuais. E faço aqui um registro para ser transmitido como a história dos velhos índios em volta da fogueira as epopeias dos times que vejo aqui em casa.
 
Outra influência da série é o blog Jogos Perdidos em que os blogueiros assistem a jogos diversos e registram em um blog, inclusive suas viagens pelo interior e os campos quase vazios. Até o Real de Caeté, cidade perto de Belo Horizonte, já foi registrado no blog. Como estou sozinho nessa empreitada e esta série faz parte da coleção de séries A Redonda Na Retangular, fico em casa e tento ver jogos fora das outras séries envolvendo o maior número de clubes possíveis.
 
Então vamos nós em busca de ligas alternativas, divisões inferiores dos estados e confrontos iniciais das copas. Está é a ideia.

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